Cuidado com a Culpa que NÃO é sua


Na seção “Delícia da Maternidade - SQN” dessa semana, vou falar de um tipo de reportagem sobre maternidade que acho muito injusto. São os que trazem aquela mensagem subliminar da culpa materna.

Que atire a primeira pedra aquela mãe que não sentiu culpa, acho que a culpa nasce junto com o bebê. Mas para vocês entenderem o tipo de artigo que acho injusto, nada melhor do que um exemplo: o Arthur chorou muito na 1ª vacina, quando era bebê. Aí me interessei por esse artigo da Crescer (revista que eu amo e continuarei amando) com o qual me deparei hoje mesmo:

 

Nenhum pai gosta de ver o filho sentindo dor, ainda mais quando é a primeira vacina. Mas tentar manter a calma e passar segurança pode minimizar os efeitos negativos para a criança. Uma pesquisa da Universidade de Durham, na Inglaterra, mostrou que filhos de mães de primeira viagem sentem mais dor durante as primeiras doses da vacina, por absorverem a ansiedade delas. Feito com 50 mulheres e seus bebês de dois meses, o estudo mostrou que as mais experientes passaram tranquilidade para os filhos e eles demonstraram menos incômodo na hora da picada. “É normal que a mãe de primeira viagem fique insegura, pois não sabe qual vai ser a reação do bebê. Tudo é novidade, e ela quer protegê-lo de qualquer mal. E tudo bem! É uma forma de carinho e atenção, mas é preciso se controlar para não exagerar ao demonstrar seus medos e, com isso, deixar o filho mais agitado”, explica Patricia Gugliotta, psicoterapeuta de pais e famílias e mestre em saúde mental pela Unicamp. Mantenha a calma e peça a ajuda de alguém mais experiente, se achar que não dá conta de segurar a emoção.
Hum, então se eu bem entendi, o choro dele foi porque eu não passei segurança suficiente para ele. Achei que era por causa  da agulha que foi enfiada na perna magrinha dele!

Uma mãe nervosa atrapalha, mas uma mãe calma e carinhosa não consegue fazer milagre e minimizar a dor de uma agulhada.

E o que mais eu estranho é que, NÃO, eu não me sentia nem um pouco nervosa no dia, eu de fato era mãe de 1ª viagem e estava feliz por irmos passear, ingênua mesmo. Só me assustei da goela dele quando começou o berreiro...


E então eu pergunto: não seria mais útil se esse tipo de artigo fosse direto ao ponto: como minimizar a dor da AGULHADA? Falar se existe alguma pesquisa sobre isso, que tal?


Não sei, meninas... o Arthur está com 4 anos e olhando essa jornada de trás para frente já captei um certo padrão nesses artigos politicamente corretos: “a culpa é sempre da mãe, nunca é da agulhada”.


Como se numa obturação sem anestesia o abraço e o apoio da minha mãe fosse eliminar a minha dor...

Beijos mamães!

Sigrid.

2 comentários:

  1. Adorei este post... Na verdade estou adorando todos os post que li...

    ResponderExcluir
  2. Oi Ana Carolina! Obrigada pela visita querida, teu blog é um amor também!!! Beijos!

    ResponderExcluir

Busca

Já curtiu?

receba por e-mail

Inscreva-se e receba as atualizações por e-mail:

Parceiros

 
 
 

Entre em contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Arquivo do blog

Já Passaram por Aqui!