Aprendendo a ser mãe de DOIS
Como
prometido, o post com um pouco do cuidado com o Arthur no dia-a-dia aqui após
chegada da minha caçulinha.
Esses dias ele me perguntou:
"mãe, antes da mana eu era sozinho?"
"não, querido, você tinha mamãe, papai, vovó, blá blá blá"
"mas mamãe, eu era a única criança da casa"
"ah sim, isso sim"
"sabe, mamãe, eu não queria ser sozinho, eu gosto mais agora, que tem a mana!"
Que filho é esse, né? Que irmão é esse? Mas olhando de trás para frente, houve muito empenho para que ele aceitasse a irmã. Meu e de meu marido. Muita conversa, muita leitura, muito planejamento.
Claro que nem tudo saiu conforme o planejado, e aqui eu conto um pouco mais sobre tudo:
Bom, assim
que a Bárbara nasceu, percebi que o 1º mandamento para pai e mãe é: “Andarás na corda bamba”. Espiem só:
Já no início, pedimos para as visitas maneirarem no
entusiasmo com ela na frente do Arthur (mas é difícil segurar, e até ele mesmo se
entusiasma, mostra a irmã com muito orgulho);
Uma dica que o pediatra deles deu foi atentamos para não ficar pai E mãe cuidando da Bárbara. OU pai OU mãe (mais mãe do que pai, certamente), o outro fica com o Arthur (brincando, lendo, conversando...) – mas já aconteceu de, sem percebermos, estarmos os dois trocando a fralda dela e ele brincando sozinho. Mesmo sendo raras as vezes, quando ele notou, ele prendeu o grito: “OOOOiiii, alguém brinca comigo??”. Aí a gente se olha e diz: “xi...”
Sempre que possível, não alteramos em nada a rotina dele. Isso, para mim, foi e ainda é prioridade. Até agora, o Arthur não perdeu passeio com amigos, nem festa de aniversário para a qual foi convidado, nada. Acho que o simples fato de haver uma irmã nova já é uma mudança de bom tamanho. Aí perder também a companhia dos amigos, porque a irmã é muito pequena para irmos os 4 juntos? Não mesmo...!!! Ou o pai leva, ou uma das avós, enfim! Agora ela já está maiorzinha e vai conosco na maioria dos lugares, mas quando ela era bem pequenininha, ele foi convidado para umas 3 ou 4 festas de aniversário e ele foi em todas, se divertiu do inicio ao fim, e a mana ficou em casa comigo, no silêncio, ou seja, no melhor ambiente para ela na época. Ponto para todos!
Comentamos com o Arthur como a Bárbara é parecida com
ele, como a mãozinha dela é pequena como a dele também era, etc. Notamos que ele se sente bem integrado quando comentamos isso.
Lembramos a ele os amigos que já se tornaram irmãos ou irmãs
maiores de um novo irmãozinho. Ele adora dizer, "oi, minha irmã é a Bárbara, e a sua?!".
Uma dica de mães mais experientes que deu super certo aquie em casa é pedirmos para o Arthur nos ajudar nos banhos, nas trocas de
fraldas, e nos tapinhas levinhos para o arroto para aumentar um sentimento de ligação com a bebê.
Estimulamos o mais velho a divertir a irmã; fofo demais!!!
Também brincamos com as vantagens de ser irmão maior (como usar o balanço, brincar com amigos, tomar sorvete, ir no playground), para que este papel pareça SUPER atraente para ele!
Aproveito as sessões de amamentação para ler para o Arthur. Nessa hora precisamos ser criativas!
Reservo todos os dias um tempo para ficar a sós com ele (as sonecas da Bárbara são ótimas para isso), seja para brincar, cozinhar um bolo, etc;
Ele quis faltar a escola por alguns dias, e eu o deixei ficar em casa. Apenas combinei por quanto tempo ele vai poder ficar em casa e deu tudo certo.
E por último, mas não menos importante: ele andou fazendo xixi na cama e querendo falar como
bebezinho algumas vezes, sim. Mas não entrei em pânico, não repreendi, nada,
apenas estimulei-o a agir de acordo com a idade dele, elogiando como se o
comportamento de um mocinho mais independente seja uma grande coisa (e é,
risos).
Acho que é isso, meninas. Não adianta, quando a gente faz a nossa parte, o resultado aparece. Sei que a guerra não está vencida, daqui a pouco a Bárbara entra na fase das gracinhas. Mas sobre a primeira batalha, ah sim, valeu muito a pena cada livro que eu li, cada artigo que li, cada ideia que troquei com mães mais experientes no assunto, enfim, VALEU O ESFORÇO. Ser mãe de um é difícil, mas ser mãe de dois está sendo super natural para mim, e esse sucesso eu devo ao bebê calmo que a Bárbara é, e também ao irmão carinhoso e meigo que a Bárbara tem.
Beijos e até o próximo post!
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Adorei as dicas. Não sei bem o que me espera quando minha Luiza nascer em dezembro, serão 11 anos de diferença do mano. :)
ResponderExcluirPois é, Vânia, sabe que essas dicas eu acho q não se aplicam quando a diferença é muito pequena, e tb não muito grande. Cada criança é uma criança, e cada idade tem seus desafios, 11 anos acho que tende a ser um pouco mais fácil, estou torcendo para você e sua família! bjo!!!
ExcluirAqui em casa foi e está sendo assim também! O Felipe recebeu muito bem a irmãzinha e agora, que ela fará 1 ano, já estão interagindo muito nas brincadeiras!
ResponderExcluirA única coisa que gostaria era passar ainda mais tempo só com ele...Enfim, todos nós estamos curtindo a vida à 4!!!
Sheila, que idade tem o Felipe?! Bacana saber q estão interagindo :) Passar tempo a sós com cada um dos filhos é um luxo mesmo!!! Parabéns!!!
Excluirai, que coisas mais queridas, guria!!! Duas riquezas!
ResponderExcluirObrigada Fê :) bjo
ExcluirOlá, achei seu blog por recomendação do Anota Aí Mamãe no Facebook, e já curti! :)
ResponderExcluirTambém sou mãe de dois, mas aqui foi mais complicado... rs Acho que o Heitor ADORAVA ser sozinho! Também fiz um relato qdo passei a ser "mãe de dois", quando tiver um tempo, dá uma lidinha: http://www.mamaeinventa.blogspot.com.br/2013/04/mae-de-dois.html
É uma aventura, né? Louca, corrida, mas fantástica! :D Abraços!
Ai, que texto gostoso de ler, Lena!!! Realmente, a tua experiência parece ter tido mais emoção, tuas palavras estão repletas de sensibilidade, ser mãe de dois não é para qualquer um mesmo!!! Parabéns, já curti tb :)
ExcluirAdorei ler teu texto. Muito show!
ResponderExcluirDenise, que bom te ver por aqui!!! bjo no teu loirinho fofo :)
ExcluirAdorei! Vou passar o link para a minha irmã - mãe do meu sobrinho Artur de 8 anos.
ResponderExcluirAcredito que ganharei outro sobrinho kkkkk
Oi Rafa!!! Que bom, guria, casa cheia então :)
ExcluirTem um outro post, que fiz sobre a fase PRÉ chegada da Bárbara, ou seja, na gravidez, passa para ela tb: http://www.maesaobra.com.br/2013/03/22/como-preparar-a-crianca-para-a-chegada-de-um-irmao/
bjo!!!
Adorei ler teu texto! Vi q vc falou q chegou a ler sobre o assunto. Vc poderia indicar onde leu? Abraços
ResponderExcluirAndressa, que bom que gostou!!! Eu li dois livros, um mais técnico, para os pais, e outro bem lúdico, para o Arthur.
ExcluirO mais técnico foi neste livro aqui (http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/191355/o-que-esperar-do-primeiro-ano). O capitulo 25 é inteiramente dedicado ao assunto. São quase 40 páginas com os mais diversos exemplos e situações, excelente para nos ensinar a "pensar" pelo mais velho.
O bem lúdico foi esse aqui (http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/1574839/um-novo-bebe-esta-chegando-!-col-terapia-infantil). Achei muito bom o livro, porque tem uma abordagem bem infantil mas bem organizada sobre todo o processo, da gestação até o bebê finalmente começar a brincar com o mais velho, passando pelas cólicas, pelos choros, pelas fraldas. Li muitas e muitas vezes para o ARthur na gravidez, então, agora que a mana chegou, nada parece surpreendê-lo. Valeu muito a pena.
Beijos para vc!