Pronta para Amar Novamente
Meninas… que saudades de escrever para vocês!
A maioria de vcs sabe o porquê do sumiço, certo? Bárbara chegou, e linda que só ela...
Passamos um fim de semana lindo em família. Parece que sabíamos que a Bárbara ia chegar muito em breve, pois o clima era de despedida da barriga, mesmo que inconscientemente.
Tiramos algumas fotos em casa no sábado e em Gramado no domingo, sempre ressaltando o barrigão:
Pois então... Estou eu, bem bela, voltando de Gramado no domingo à noite com a família, quando sinto a bebê mexer lá por umas 21h. Chegamos em casa, arrumamos as coisas para começar a semana, vou dormir e no meio da noite, abro os olhos, coloco a mão na barriga e percebo que não sinto mais mexer desde aquela hora. Olho o relógio: 03:30 da manhã. Acordo o marido e digo: “amor, vou comer alguma coisa doce. Se ela não se mexer, vou para o HMV (Hospital Moinhos de Vento)”. Ele meio sonolento se preocupa, claro, mas não tinha como me acompanhar, pois temos o Arthur e não era justo tirá-lo da cama naquele horário.
Como um pedaço de bolo... nada... como uma bala... nada dela se mexer. Bom... pego minha bolsa e minha chave do carro e rumo ao HMV. Lá me examinam e lá por 5h da manha me liberam. “Tua bebê está ótima”. Bom... então tá.
A SORTE é que eu tinha uma eco de rotina no mesmo dia, mas às 21h no Mãe de Deus Center. Passei a segunda feira ótima, normalíssima... e à noite maridão chegou, jantamos e fomos com o Arthur “ver a Bárbara na televisão”. Na nossa cabeça era só mais uma eco he he he.
Estava com 37 semanas e 5 dias, bem sossegada. No entanto... tchan tchan tchan tchan: líquido amniótico caiu drasticamente. Como o parto seria no HMV, fomos direto para lá e de lá contataram minha obstetra. Isso já era mais de 22h.
Ela não quis saber de muita conversa e marcou cesárea para meia noite! E o Arthur ouvindo tudo he he he… Como não era justo mandá-lo para casa, esperamos meus sogros chegarem para acompanhá-lo e para liberar meu marido para assistir o parto.
Nesse meio tempo o maridão ainda achou tempo de ir em casa, pegar minha mala de maternidade, a filmadora e “dar umas bisnagas para o Arthur”, nas palavras dele He He He.
O parto em si foi DIVINO. O anestesista foi um ANJO, eu penei um pouco no parto do Arthur com enjôos, calafrios e a própria picada da agulha. Nesse parto o anestesista foi sensacional, eu não senti NADA, sabem o que é NADA??? Nem a picada da agulha gente, isso é ou não é um milagre??? O pediatra também, foi o que já fez o parto do Arthur e nos acompanha até hoje. Eu sou simplesmente fãzona dele, sinto uma segurança inexplicável quando lembro que meus filhos estão sob os cuidados dele. E minha obstetra, super divertida, deixando o clima do parto super descontraído, enfim, equipe super afinada e eu totalmente grata aos céus por tudo estar sendo tão perfeito.
Eu estava muito feliz também porque minha obstetra se mostrou MEGA responsável. Puxa, eu tirei-a da cama, gente!! Vocês sabem o que é isso? Tá certo, vocês podem falar: “ah, mas é a profissão dela”. Sim, é a profissão dela, mas ao mesmo tempo, ela poderia ter deixado para 6h, 7h da manhã, e não o fez. Ela chegou no hospital em 20min e falou algo que achei muito fofo da parte dela: “Eu vou muito pelo feeling da mãe. Essa menina (eu) já foi para o hospital por baixo movimento fetal e foi liberada. Agora com esse resultado, vou eu liberá-la também?” Eu me senti tão segura, tão amparada, enfim, eu estava num estado de gratidão por tudo e por todos inexplicável...!
Então a Bárbara chegou ao mundo dia 26/03/2013, às 00:53, pesando 3,325 kg e medindo 48,5cm.
Quando tiraram a Bárbara da minha barriga, eu senti uma paz TÃO GRANDE, tão grande. Uma paz, como explicar isso? Senti que ela estava bem cuidada, que ela era saudável, e vi que ela era LINDA QUE SÓ ELA... Vi que eu estava mais do que pronta para amar aquele doce bebê, assim como eu amei o irmão dela, há 4 anos antes.
Bárbara, ainda na sala de recuperação com a mamãe
Falando nele, o Arthur conheceu a mana ali no vidro do HMV mesmo. EUFORIA é pouco para definir o comportamento dele:
No Vidro da recepção da maternidade do HMV
Enfim gurias... esse relato é para dizer que ainda dá para acreditar em profissionais da saúde no país, tem gente que trabalha sério, que faz parte que lhe cabe e também para relatar um pouco mais de detalhes da correria que foi. Mas foi uma correria gostosa, a gente corre tanto para cima e para baixo no dia-a-dia. Vai achar ruim correr para uma filha nascer quando tem que nascer?!
Beijos e até a próxima, mamães!
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